“Treinem as pessoas para se reunirem continuamente em oração. Acorde-os com súplicas incessantes. Há uma arte santa nisso.” (C. H. Spurgeon)

quinta-feira, 14 de junho de 2007

O ápice da entrega de Jesus

No meu discipulado de hoje não meditamos em uma só coisa. Conversamos sobre várias coisas e dentre elas surgiu o assunto a vida de Cristo. Tenho meditado muito de que maneira devo me humilhar e tomar minha cruz.


Discutimos como seria esta possível humilhação que precisamos ter. Uma humilhação que vai além de chorôrôs.


E chegamos à conclusão que essa humilhação está muito associada à entrega total; rendição total da alma. Em toda trajetória da vida de Cristo houveram manifestações de Jesus enquanto humano, quando ficou irritado ao ver o templo sendo utilizado por cambistas, indignações contra os fariseus, os religiosos, mas nada se compara ao que aconteceu, em Gólgota, antes de ser levado para ser crucificado e na cruz. Lá foi quando Ele exteriorizou completamente sua alma. Exteriorizou o que no fundo sentia a ponto de atingir seu corpo físico. Sentia angústia tremenda que foi humilde suficiente para, confessar-se triste profundamente e pedir para Deus impedir que ele vivesse o que estaria para viver. Estaria para morrer, anular-se por nós por meio da cruz condenadora, ainda que a sua alma gritasse nele dizendo que não valia apena aquela opção. Ali, depois daquelas orações feitas, Jesus estava rendido totalmente ao seu Pai. Estava totalmente à disposição dos planos de Deus embora tivesse manifestado o desejo da alternativa. E carregou a cruz. E, em seu segundo momento, na cruz, sentiu-se abandonado. Abandonado!


Isso que é humilhação! Exteriorizar todo o nosso sentimento diante de Deus, com sinceridade, sem rachaduras, transparência, liberando-se para os planos de Deus que não estão em compatibilidade com os nossos. Colocando em prática a sua Palavra dada no convívio humano. Quando a minha carne, a minha alma , que é sede de meus sentimentos diz eu não quero, não faço, meu senso de justiça diz que devo agir assim, eu penso assado, a verdade está a meu favor, os direitos são meus, quem viveu fui eu e etc, a Palavra dita exatamente como dever ser. Aí... eu tenho uma escolha a fazer: aceito o que ela diz e a deixo me abater para sua Justiça se feita e eu ser mudada; Ou, vivo sem manifestar Cristo em mim.


Acho que por isso devemos explodir todo o nosso sentimento diante do Senhor, chamar raiva de raiva, ódio de ódio, dor de dor, angústia de angústia, necessidade de necessidade, orgulho de orgulho, vaidade de vaidade, indiferença de indiferença... enfim, pecado de pecado, para carregar o símbolo de morte carnal : a cruz.


E para você ? Qual a sua visão de humilhação?



2 comentários:

Diego disse...

é, impressionante do que uma pessoa totalmente entregue a Jesus poderia fazer, como Ele mesmo disse: obras maiores que as dEle.

Mas ainda achamos incomodo demais fazer isso, embora seja um processo maravihoso.

Unknown disse...

Lili, que texto profundo!!! Como me inpactou, mudou minha maneira de pensar o que é humilhação e me permitiu ter menos medo de expressar meus sentimentos a Deus. Obrigado por ter escrito esse texto, me edificou muito.
bjs