quarta-feira, 20 de junho de 2007
Intimidade nas mãos do oleiro
Deus me deu esta palavra no ano passado. E pela primeira vez observei um ponto diferente do qual estamos acostumados ouvir. Sempre visualizamos este episódio como o vaso sendo tratado por Deus; sendo moldado ou mesmo se submetendo àquilo que o oleiro quer.
Pois bem... desta vez observei algo diferente. Intimidade. Vi um oleiro completamente entregue à sua obra. Lembro neste momento do filme Ghost. Aquela artista alisava aquele barro, fazendo movimentos circulares e ovais. Estava intensamente concentrada naquela peça, naquela obra. Dedicava-se a ela. Dispensava tempo com aquele barro sem forma. Mas, o mais interessante é que aquele barro tinha o privilégio que monumentos de escultura de ferro não têm, que é o contato com seu oleiro. Assim como o oleiro sente o barro com todas as suas impurezas, o barro tem a oportunidade de se descobrir nas mãos deste artista. Há um toque ou contato de ambos. As mãos cuidadosas do oleiro sobre o barro e o barro nas mãos do oleiro. Isso reflete intimidade! Um momento em que ambos estão descobrindo tantas coisas. O oleiro percebe exatamente como aquele barro é; e o barro como são as mãos e os sentimentos daquele oleiro. As intenções daquele artifíce por ele.
Intimidade! Por exemplo, um casamento só se consome mesmo, conforme as leis, quando há a concepção física do casal. Foi o que vi! Deus entregue a mim e eu entregue a Deus. Não podendo escapar de seus movimentos, de seus toques de amor ardente de me ver um vaso útil. Um tempo gasto juntos. O tempo do começo. Quando nada tinha forma. Quando não tínhamos intimidade.
Que privilégio ter um oleiro entregue a mim; ter intimidade nas mãos do oleiro.
segunda-feira, 18 de junho de 2007
Não os meus, mas os deles
“ assim como também eu procuro, em tudo, ser agradável a todos, não buscando o meu próprio interesse, mas o de muitos, para que sejam salvos” v. 33.
Esta semana, Deus tem ministrado estas passagens em meu coração.
Observei a vida da pessoa que escreveu os textos acima, o apóstolo Paulo. Um homem que tinha tanta consciência de quem ele era em Cristo e do seu relacionamento com uma pessoa que não teve a oportunidade de caminhar junto enquanto estava na terra, senão persegui-lo. Mas era um imitador dele. Assim como Cristo era, Paulo procurou ser.
Quando deixava de fazer alguma coisa, na verdade, era por causa do outro e não de si mesmo. Era para não envergonhar, escandalizar, defraudar o outro. Limitava-se, não porque sua vida com Cristo fosse suspeita, mas para que o outro, que ainda não tinha uma identidade em Cristo, pudesse ser salvo, convertido, ter seus velhos hábitos de idolatria mudados. Toda a sua trajetória de alegrias, sofrimentos, perdas, labores foram em prol do outro. Principalmente dos “gentios”.
“ Porém, se alguém vos disser isto é coisa sacrificada a ídolos, não comais, por causa daquele que vos advertiu e da sua consciência ; consciência, digo, não a tua propriamente, mas a do outro.”
E fico me perguntando por quê nós não conseguimos imitar a este homem, como ele foi imitador de Cristo?
Por que pensamos demais em nossos próprios interesses? Quando muito, expressamos interesse pelo outro apenas quando ele tem algo que, na verdade, nos interessa. Considero isto , ainda, interesse próprio!
Minha irmã me contou que um dia ficou de cara no chão quando uma colega fez a seguinte pergunta para ela, ao emprestar um material que ela tinha pedido: - Vanessa, por que você só fala comigo quando é do seu interesse? (essa menina não conhecia a Jesus)
Tenho observado pessoas dentro e fora da igreja. E é incrível perceber como são totalmente voltadas para o interesse próprio! Não conseguem se interessar pelo que o outro está passando, pelo que está vivendo, na vida, nas lutas, nas tristezas, nas alegrias... e isto , vergonhosamente, me incluo! Em alguns momentos me pego assim e critico quem age assim.
Agora já tenho uma resposta porque a Igreja primitiva vivia isto: “ e da multidão dos que creram eram um só coração”. Havia interesse mútuo. Havia interesse pelo outro no emocional, no espiritual e no material.
“ Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros.” Fp 2.3-4
“ prefiram em honra uns aos outros” Rm 12.10
quinta-feira, 14 de junho de 2007
O ápice da entrega de Jesus
terça-feira, 12 de junho de 2007
É isso... trocar minha mochila pela Cruz!
sábado, 2 de junho de 2007
Peitoral da decisão
“ Toda vez que Arão entrar no Lugar Santo, levará os nomes dos filhos de Israel sobre o seu coração no peitoral das decisões, como memorial continuo perante o Senhor.” Ex 28.29
Na semana da CMO e de 24h de oração na casa de uma amiga, Deus me deu esta passagem. Me fez lembrar dela. Meditei a respeito do altar do incenso e da vida de um sacerdote.
O que me deixa muito feliz é perceber que Deus foi muito específico e detalhista para a construção do Tabernáculo. Tudo tinha que ser conforme Deus queria. Todos os elementos, ou objetos, da melhor qualidade, refinados. As roupas dos sacerdotes de igual modo.
Deus escolheu tudo: as pessoas para construírem o tabernáculo e aqueles que deveriam ministrar lá. Esses eram os sacerdotes. Primeiro foram consagrados com óleo por sete dias e depois deveriam vestir as vestes sacerdotais para ministrar no tabernáculo pelo povo de Israel. Tinham que queimar incenso pelos pecados do povo. Ou seja, na nossa linguagem, deveria orar, interceder, pelo povo.
Um elemento da parte da veste destes homens era o PEITORAL DA DECISÃO. Ele deveria estar sobre a estola sacerdotal. Este elemento tinha um palmo de cumprimento de todos os lados. E sobre haviam 12 pedras que representavam as tribos de Israel. Ao lado, duas pedras chamadas Urim e Tumim, que servia para consultar a Deus a respeito da vontade Dele para o povo. E os sacerdotes carregavam sobre o peito os nomes dos filhos de Israel diante de Deus todas as vezes que fossem ministrar.
Deus colocou em meu coração que fizesse um papel, com doze quadrados, e nestes para escrever os nomes de algumas pessoas ou nações para que regularmente pudesse apresentar diante Dele. Por quê? Hoje, assumimos a postura de sacerdotes diante de Deus. Ele nos escolheu para ministramos diante dele por vidas. Queimar incenso, um incenso que vem de Deus. Ele guiará nossas orações por estas vidas.
Quero estimulá-lo a fazer isto também! Você é sacerdote real, exclusivamente de Deus!
Apresente regularmente diante de Deus algumas vidas, pode ser: familiares, amigos, discípulos, discipuladores, irmãos na fé, pastor, igrejas, nações... não sei, mas pergunte a Deus.