Meditações na sexta feira da Paixão

Bem, hoje resolvi tirar uma parte do meu dia para buscar ao Senhor.

Acordei e fui caminhar. Quando cheguei em casa expulsei todos que estavam, meus sobrinhos, pois queria ficar sozinha com Deus.



Derramei-me aos seus pés. Foi um tempo em que espero ter mais. Logo após lembrei que hoje é sexta feira da crucificação de Cristo. Li algumas passagens referente e minha meditação terminou quando acompanhei o raciocínio de Paulo ao escrever pra os Gálatas.



Engraçado que a sensação que dá é que Paulo queria chamar a atenção daquelas pessoas ao escrever em Capslock! heheh

" vejam com que letras grandes estou lhes escrevendo de próprio punho!"



Alguma coisa estava acontecendo e estava já tirando o apóstolo do sério pois no final ele diz: " sem mais, que ninguém me perturbe, ..."



Enfim o apóstolo em 7 capítulos foi curto e grosso. Não queria enrolar, mas deixar bme claro que havia coisa mais importante para se preocupar do que viver preocupado se alguém é o não circuncidado. Se vai ou não circuncidar-se.



Eu fiquei a meditar nos versículos em que os judeus se preocupavam em causar boa impressão com este fato; mas uma impressão exterior e não interior. E para o apóstolo isto não fazia diferença, ser ou não circuncidado. Ter uma marca externa como prova da fidelidade à Lei. Paulo convivia e sabia muito bem que eles, na verdade, não cumpriam à risca toda a Lei.



Eu me perguntei o que para nós seria nos preocuparmos me causar e levar os outros cristãos a causar um impacto externo. Vejo que hoje esta marca poderia ser as nossas vestes, o que falamos e fazemos; coisas que mostram que somos cristãos e fazemos coisas de Cristãos; podemos até estimular a outros a fazerem o mesmo, a saber, a ter a mesma marca.



Mas quanto aquilo que realmente tem valor? O ser nova criação? Esquecemos que o nosso interior marcado por Cristo é que precisa estar em evidência, é com que devemos nos preocupar! Carregar no corpo, na vida, verdadeiramente as marcas de um cristão nascido de novo.





Terminei meu dia indo em um sarau na casa de uma amiga. No ônibus havia cristãos dividos. OS tradicionais pentecostais e os pós-pentecostais. Eles estavam voltando de um evento anual de louvor cristão. Pois bem, os tradicionais dominavam cantando corinhos antigos que os pós- pentecostais não conheciam direito. De repente, uma menina saiu e foi conversar com os irmãos para eles cantarem os louvores mais atuais porque eles não conheciam aqueles. Os irmãos começaram a falar alto com a menina. Foi confuso que só... para quê isto?



Cadê as marcas de Cristo em suas vidas? O respeito entre si? Não vi!



Está faltando mais gloriarmos na cruz e lembar que somo nova criação do que ter ou não aparência de cristão!